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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

HISTÓRIA E COMEMORAÇÕES DO CARNAVAL

Carnaval o que é ?

O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.

  
História do Carnaval 

O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem europeia.

No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.

No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.



                                    Rio de Janeiro 

A folia carnavalesca carioca começa antes dos dias oficiais do carnaval. Já no mês de setembro começam os ensaios nas quadras das diversas escolas de samba da cidade.Durante todo o ano as escolas se preparam para o desfile anual que é também uma competição. Este momento se dá no Sambódromo, projetado por Oscar Niemeyer e concluído em 1984.
Em tempos passados, o desfile era feita no mesmo local, na rua Marques de Sapucaí. Entretanto, antigamente, as arquibancadas e camarotes eram montados para o desfile e depois desmontados, numa rotina que acontecia todos os anos.
 Carnaval do Rio  de Janeiro é uma manifestação cultural e festa popular mundialmente famosa. Talvez a festa popular mais conhecida no mundo, sendo uma atração que chama atenção por todos os diferentes tipos de manifestação, como desfiles de escola de samba, bailes de carnaval, carnaval de rua, bandas e blocos de rua.










Pernambuco (Recife e Olinda) 

 No carnaval de Recife e Olinda, não existem desfiles de escolas de samba, como no Rio; aqui, as escolas são substituídas por troças, que são grupos formados por amigos e familiares, que saem às ruas dos bairros em que vivem.
No carnaval de Recife e Olinda, não existem trios elétricos e circuitos, como em Salvador. Os ritmos são tocados pelos próprios foliões, e os trajetos são definidos na hora.
No carnaval de Recife e Olinda, ninguém paga nada. Não há ingressos, não há abadás. Todos participam; é só trazer a animação.

Os ritmos contagiantes e as fantasias criativas brilham nas cidades cheias de gente, luzes e sons. É um Carnaval de alto astral! 
Em Recife, capital multicultural do Brasil, tem frevomaracatucaboclinhocirandacoco-de-rodasambaafoxé, rock, reggae, manguebeat. Todos os anos, o autêntico Carnaval de rua recifense arrebata milhões de foliões, turistas do Brasil e do exterior.


                                                 O Galo da Madrugada                      

É um bloco carnavalesco que sai todo sábado de carnaval do bairro de São José, um dos bairros da região central da cidade do Recife, capital do estado de Pernambuco, nordeste do Brasil. Foi oficialmente considerado pelo Guinness Book - o livro dos recordes - o maior bloco de carnaval do mundo em 1995.
A agremiação foi criada por Enéas Freire em 1978 e surgiu na rua Padre Floriano nº 43, no bairro de São José.
Em 2011, o desfile do Clube de Máscaras Galo da Madrugada, no centro do Recife, arrastou mais de 1,7 milhões de pessoas.



São paulo 

As comemorações carnavalescas e o próprio samba diferiam  do Rio de Janeiro para São Paulo, exceto por uma nítida diferença de andamento, ou seja, a grosso modo, de velocidade, de tempo da música. O sambista paulista, acostumado à árdua lida nas lavouras de café e migrando para a cidade para o trabalho operário, fazia o que Plínio Marcosdenominou de "samba de trabalho, durão, puxado para o batuque", contrastando com o lirismo e a cadência do samba carioca. Além disso, o samba paulistano era decisivamente influenciado por outros ritmos fortemente percurssivos, como ojongo-macumba, também conhecido por Caxambú. Data dessa época o início da relação entre o Carnaval e o direito: a repressão policial sofrida pelos sambistas, feita de forma dura e sem critério. Os sambistas, não só no Carnaval, mas durante todo o ano, eram vistos como marginais e duramente perseguidos pelas autoridades.
Na periferia marginalizada de uma São Paulo em construção, o som dos batuques anunciava uma cultura imigrante que mais tarde influenciaria a cultura brasileira de forma definitiva.


                                                   Bahia 


História - A origem do carnaval baiano é a mesma de todos os carnavais comemorados nas áreas urbanas brasileiras no início do século 20. Blocos, cordões e sociedades carnavalescas existiam em todo o estado. As manifestações mais populares eram concentradas na Baixa do Sapateiro, onde a grande diversão era fazer brincadeiras muito próximas as do entrudo. É na década de 50 que o carnaval baiano começa a tomar a forma que conhecemos hoje - com foliões se divertindo atrás de carros de som, que posteriormente, seriam batizados de trios elétricos.

Ritmos predominantes - Axé e afoxé
Axé music

Axé music, a partir da década de 90, os baianos adotaram o estilo musical como trilha sonora dos preparativos para o Carnaval. O ritmo representa a união entre vários estilos (afro, frevo baianos, samba). Nomes como Daniela Mercury, Margareth Menezes e Luiz Caldas ajudaram a projetar o axé music para o Brasil todo. O ritmo rapidamente se espalhou pelo país todo (com a realização de carnavais fora de época, as micaretas), e fortaleceu-se como indústria, produzindo sucessos durante todo o ano.
Afoxé

De origem iorubá, a palavra afoxé poderia ser traduzida como "a fala que faz". Para alguns pesquisadores seria uma forma diversa do maracatu. Três instrumentos básicos fazem parte desta manifestação. O afoxé (ou agbê), cabaça coberta por uma rede formada de sementes ou contas, os atabaques, e o agogô, formado por duas campânulas de metal. As melodias entoadas nos cortejos dos afoxés são praticamente as mesmas cantigas entoadas nos terreiros afro-brasileiros que seguem a linha jexá. O Afoxé, longe de ser, como muita gente imagina, apenas um bloco carnavalesco, tem profunda vinculação com as manifestações religiosas dos terreiros de candomblé.





Nazaré Da Mata   

Maracatu é uma manifestação cultural da música folclórica pernambucana afro-brasileira[1] [2] . É formada por uma percussão que acompanha um cortejoma instituição que compreendia um setor administrativo e outra, festivo, com teatro, música e dança. A parte falada foi sendo eliminada lentamente, resultando em música e dança próprias para homenagear a coroação do rei Congo.
O livro de César Guerra-Peixe chamado "Maracatus do Recife" publicado em 1955 diz que "A mais antiga notícia certa do nosso conhecimento é a do padre Lino do Monte Carmelo Luna, que aponta o maracatu em 1867, s, percutidas por uma vareta de metal). Hoje em dia, se usam os agbes ou xequerês (instrumento confeccionado com uma cabaça e uma saia de contas). O Mestre de Toadas "puxa" os cantos, e o coro responde. As baianas têm a responsabilidade de cantar; outras vezes, são os caboclos, mas todos os dançarinos também podem participar.
Este maracatu mais tradicional é chamado de Baque Virado porque este termo é sinônimo de um dos "toques" característicos do cortejo.
Os Maracatus de Baque Virado sempre começam em ritmo compassado, que depois se acelera, embora jamais alcance um andamento muito rápido. Antes de se ouvir a corneta ou o clarim, que precedem o estandarte da Nação, é a zoada do "baque" que anuncia, ao longe, a chegada do Maracatu.
O maracatu se distingue das outras danças dramáticas e das danças negras em geral pela sua coreografia. Há uma presença forte de uma origem mística na maneira com que se dança o Maracatu, que lembra as danças do Candomblé. Balizas e Caboclos dançam todo o cortejo. Baianas e Damas do Paço têm coreografias especiais. Todos os outros se movimentam mais discretamente.








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